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quinta, 23 janeiro 2020 09:50

Como escolher o melhor vinho para cozinhar

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Como escolher o melhor vinho para cozinhar Como escolher o melhor vinho para cozinhar

Sempre de acordo com a refeição que pretende fazer e com as sugestões da Garrafeira Nacional.

A adição de vinho à comida tem o poder de a transformar e torná-la ainda mais deliciosa.

Há vários tipos de vinhos apropriados para cozinhar, mas cada um deles se adequa mais a um tipo de comida do que outro.

Aqui, vamos dar-lhe a conhecer como identificar os vinhos que deve utilizar e em que tipo de pratos.

Ainda, pode ver a seleção de vinhos que a Garrafeira Nacional fez para si, para acertar sempre na muche quando precisar de escolher vinhos para cozinhar.

Em primeiro lugar, estamos aqui para lhe dizer para esquecer o vinho de cozinha. Esse tipo de vinho é vendido mais barato e com razão: tem uma menor qualidade.

E a qualidade do vinho interfere na qualidade do prato.

Normalmente, os vinhos de cozinha são feitos a partir de uma base barata e são-lhes adicionados sais, açúcar e corantes alimentares para ficarem com uma aparência mais bonita a atrativa. Mas, no fundo, estes vinhos apenas vão alterar os sabores da comida.

Portanto, quanto melhor o vinho, melhor o sabor que vai transmitir à comida.

Existem  determinados tipos de vinhos especialmente utilizados para cozinhar, entre vinhos brancos e tintos, secos e doces.

Já está confusa? Não se preocupe. Nós dizemos-lhe tudo o que precisa saber para conseguir escolher o vinho ideal a utilizar na sua receita.

Adiantamos que o vinho que melhor se enquadra na receita é, muito provavelmente, o que também combina melhor para beber com esse prato.

1. Vinhos tintos e brancos secos

Estes são os vinhos ideais para usar em ensopados de carne, sopas cremosas, amêijoas, mexilhões e molhos à base de vinho.

Também são os que melhor se enquadram na categoria de beber regularmente e, como já foi referido, o melhor vinho a usar no prato é, geralmente, aquele que combina bem com a refeição.

Os vinhos tintos secos são muito utilizados em pratos de carne e molhos, como a redução de vinho, o molho Bourguignonne e o Beurre Rouge. Podem ser adicionados a pratos de frango, porco, cordeiro, vitela e vaca.

No entanto, tem de considerar o que está a cozinhar para saber como escolher o vinho. Carnes mais fortes, como o cordeiro ou vaca, pedem também vinhos mais fortes. Já as carnes mais leves, como peixes e aves, precisam de um vinho igualmente leve.

Também os vinhos brancos secos são usados para praticamente tudo, desde molhos cremosos a sopas.

Os vinhos tintos e brancos secos são, então, ideais para:

  • Molhos, incluindo molhos à base de vinho;
  • Sopas cremosas;
  • Cogumelos;
  • Ensopados;
  • Risotos.

Cozinhar Vinhos Secos Branco Hugo Mendes

2018 Hugo Mendes Lisboa | Ver em Garrafeira Nacional

 

Cozinhar Vinhos Secos Branco Casa Canhotos Alvarinho

2018 Casa de Canhotos Alvarinho | Ver em Garrafeira Nacional

 

Cozinhar Vinhos Secos Tinto Luis Pato Vinha Barrosa

2014 Luis Pato Vinha Barrosa | Ver em Garrafeira Nacional

Cozinhar Vinhos Secos Tinto Quinta da Vacaria

2017 Quinta da Vacaria Reserva | Ver em Garrafeira Nacional

 

2. Vinhos secos evoluídos

Perfeitos para usar em molhos para servir em pratos de carne de porco e frango, assim como camarão e peixes ricos como o halibute.

Cada vinho evoluído tem um sabor único que altera o perfil do sabor do prato, ou seja, nas receitas que pedem um vinho específico tente sempre utilizar esse vinho.

Cozinhar Vinhos Secos Evoluidos Branco Bucaco

2003 Buçaco | Ver em Garrafeira Nacional

 

Cozinhar Vinhos Secos Evoluidos Branco Colares Chitas

2006 Colares Chitas | Ver em Garrafeira Nacional

Cozinhar Vinhos Secos Evoluidos Tinto Sogrape Reserva

1985 Sogrape Reserva | Ver em Garrafeira Nacional

Cozinhar Vinhos Secos Evoluidos Tinto Quinta Lemos Terra Silgueiros

2002 Quinta de Lemos Terra de Silgueiros | Ver em Garrafeira Nacional 

3. Vinhos doces evoluídos

Envelhecidos por um período mínimo de 10 anos, são doces, ricos e complexos, sendo a escolha certa para qualquer sobremesa.

São muito utilizados para fazer caldas para servir com gelado já que se reduzem a um molho parecido a caramelo, com sabores de vinho misturados com um sabor residual a nozes. Podem até ser acrescentados diretamente à sobremesa.

Cozinhar Vinhos Doces Evoluidos Branco Chateau Rieussec Sauternes

2002 Château Rieussec Sauternes| Ver em Garrafeira Nacional

Cozinhar Vinhos Doces Evoluidos Moscatel

Moscatel J.P. | Ver em Garrafeira Nacional

4. Vinhos tintos doces fortificados

São a opção para pratos de chocolate, como molhos e bolos de chocolate uma vez que engrossam o molho, reforçam o sabor do chocolate e adicionam humidade. Pode deitar em cima de brownies para trazer ao de cima o amargo e o doce combinados.

Também são usados para a redução de vinho do Porto e em molhos salgados para vários pratos de carne como, por exemplo, bife.

Cozinhar Vinhos Tintos Doces Fortificados Kopke LBV

 

2000 Kopke LBV Porto | Ver em Garrafeira Nacional

Cozinhar Vinhos Tintos Doces Fortificados Burmester Vintage

1985 Burmester Vintage Porto | Ver em Garrafeira Nacional

5. Vinhos brancos doces

Os vinhos brancos doces são bons para usar tanto em sobremesas como pratos de peixe doces e salgados com sabor delicado.

São excelentes para peras e maçãs escalfadas, molhos doces para usar, por exemplo, nas tortas de frutas, e molhos levemente doces e amanteigados para peixes escamosos, bem como para lagosta, camarão e caranguejo.

Cozinhar Vinhos Brancos Doces Niepoort Projectos Riesling Docil

2018 Niepoort Projectos Riesling Dócil AuAu | Ver em Garrafeira Nacional

Cozinhar Vinhos Brancos Doces Dr Loosen Graacher Himmelreich Riesling Spatlese

2004 Dr. Loosen Graacher Himmelreich Riesling Spätlese | Ver em Garrafeira Nacional

Ler 3926 vezes Modificado em quarta, 25 março 2020 18:24
Sara Ribeiro

Redatora Principal

"Tomei o gosto pelas palavras bem cedo.
Encantada por todas as leituras e escritas que passaram e continuam a passar por mim, o meu percurso inevitável em Comunicação guiou-me até aqui.
Continuarei, para sempre, enamorada pelo poder da informação e pela liberdade que ela respira."