“Circum-navegações” acontece a 28 de setembro, pelas 21h30, e tem como derradeiro destino o Continente Americano. Não aquele que Fernão de Magalhães viu no século XVI, mas sim a Nova Iorque de 1892, para onde emigrou o compositor Antonín Dvořák, e cuja viagem o inspirou a criar a ‘Sinfonia do Novo Mundo’, um hino à descoberta de novos mundos e culturas.
Ainda, o espetáculo proporciona a visita ao génio do compositor espanhol Joaquín Rodrigo, cuja obra mais emblemática é o “Concerto de Aranjuez”, inspirado num passeio idílico do músico pelos jardins do Palácio Real de Aranjuez. Também será interpretada uma das suas últimas criações, “Palillos y panderetas”, onde baquetas e pandeiretas nos transportam até às margens do rio Manzanares, que atravessa Madrid.
Foi precisamente de território espanhol que Fernão de Magalhães partiu, a 20 de setembro de 1519, para uma viagem marítima que acabaria por provar que a Terra é redonda. Acompanhado por 260 homens e uma frota de cinco navios, morreria em 1521 em combate nas Filipinas, sem nunca saber que a sua Odisseia modificou para sempre o conhecimento científico e cultural do nosso planeta.
É esse feito que se celebra a 28 de setembro, com o solista portuense João Diogo Leitão, vencedor do Prémio Jovens Músicos, na guitarra, e o Maestro Pedro Amaral ao leme de mais um grande concerto no Coliseu.
Para mais informações visite a página oficial do evento.
Programa:
‘Concierto de Aranjuez’
‘Palillos y panderetas’, de Joaquín Rodrigo
Sinfonia do Novo Mundo, de Antonín Dvořák