A entrada é livre para todos o que queiram visitar a Feira dos Piratas que surge com o objetivo de recriar uma época dominada por corsários e gentes bravas que se debatiam em mar e terra pela defesa dos seus parcos recursos.
A recriação começa no início no século XVI até ao tempo áureo da pirataria, entre finais do século XVII e o século XVIII. Este tempo, que imortalizou os corsários e piratas das caraíbas, também fez estragos na costa portuguesa, numa altura em que Matosinhos já se afirmara como um porto importante.
Várias actividades vão decorrer, em permanência, para recriar o mercado de outros tempos – música, canto, dança, malabarismo e acrobacia, jogos de destreza, espectáculos com aves, treino de armas, etc.
Destaque para a recriação histórica de um episódio verídico que envolveu as populações de Matosinhos e de Leça nos confrontos com embarcações inglesas no final do sec. XVI, sobretudo nas frutuosas operações de contrabando.
A zona em redor do forte de Leça da Palmeira regressa, assim, ao século XVI, “transformando-se num cenário de acrobacias, duelos, zaragatas e julgamentos, habitado por piratas façanhudos e donzelas da corte, sem esquecer as tabernas instaladas para aplacar a copiosa sede dos corsários”.