segunda, 13 abril 2020 14:22

Plano Limpeza ao guarda-roupa: o passo-a-passo que precisa de saber

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É um fato: estamos na Primavera.

É possível que, com o período de isolamento, nem tenha dado conta da mudança de estação, mas a verdade é que está oficialmente aberta a temporada das temperaturas mais quentes e dos tecidos mais frescos e fluídos.

Com a colisão inesperada da chegada da Primavera com o período de confinamento, não há desculpa melhor para colocar mãos à obra e aproveitar para organizar o seu armário, tal e qual como ele merece. Parece uma tarefa penosa, mas nada tema! A inComum Magazine quis facilitar-lhe o processo e criou um plano de ataque, passo-a-passo para arrasar na limpeza ao seu guarda-roupa.

Plano Limpeza ao guarda-roupa: o passo-a-passo que precisa de saber

Retire tudo cá para fora!

O primeiro passo para uma boa limpeza é mesmo retirar todas as peças do armário para fora. Algumas pessoas preferem limpar o armário por secções, mas assim não é tão fácil ter uma perceção clara do que efetivamente tem. Além disso, será mais simples, nos passos seguintes, agrupar a roupa por grupos, promovendo um ambiente ainda mais organizado. Um dos grandes objetivos desta limpeza também é facilitar o seu quotidiano, não só relativamente à arrumação, mas também à facilidade de criar coordenados que adora com as peças que tem. Aproveite a desculpa para fazer uma limpeza literal ao seu armário, limpando a parte interna da estrutura.

Divida a roupa em quarto categorias: o que usa, o que a deixa hesitante, o que não veste há mais de um ano e o que não utiliza.

Já tirou toda a sua roupa do armário? Excelente, agora deve agrupar a roupa em quatro grupos: a roupa que utiliza, a roupa que a deixa hesitante, a roupa que não utiliza há muito tempo e a roupa que não utiliza mesmo ou não está em condições. Lembre-se: é importante que exista sinceridade neste processo.

Na primeira categoria de roupa, coloque a roupa que efetivamente utiliza: as peças que adora, que utiliza com muita regularidade e que sabe que lhe ficam bem. Nesta categoria, tenha também em especial atenção o estado das peças. Estão com manchas? Estão com borboto? O problema pode ser facilmente resolvido? Se a resposta for sim, podem continuar a integrar aquele grupo, se não têm mesmo de ser deitadas fora. Independentemente do quão bem uma peça lhe fique, utilizá-la em mau estado nunca será um bom look.

Na segunda categoria, coloque as peças com as quais se sente hesitante. Até gosta daquela peça, mas não sabe se lhe fica bem? Segunda categoria. Adora aquele padrão, mas aquele não é o seu tamanho? Segunda categoria. Adora a forma como aquela blusa lhe assenta, mas parece que não combina com os seus pares de calças? Segunda categoria.

Na terceira categoria, vamos colocar uma baliza temporal. Se não tiver utilizado determinada peça no período de um ano, ela vai automaticamente para esta categoria. Sem desculpas. Independentemente do motivo, aqui o tempo fala mais alto.

Na última categoria, coloque as peças que não utiliza. Aqui não há limites mas, novamente, tem de existir honestidade. Se o seu corpo mudou e já não utiliza x peça, se já não se identifica com aquele estilo, se simplesmente já não quer utilizar... Esta é a categoria. Pense connosco: se não utiliza determinada peça, não há motivo para ela estar guardada num local ao qual acede todos os dias. Tem alguma peça sentimental, que queira guardar? Sem problemas guarde-a, mas opte por não a ter no seu guarda-roupa. Só lhe trará poluição visual. O que é que isso significa? Que cada vez que abrir o seu armário, vai mesmo sentir que não tem nada para vestir. Quando tem!

Nesta categoria, coloque também as peças que não utiliza porque não estão em condições.

Está na dúvida? Experimente!

Agora, vamos à parte mais divertida do processo: experimentar! Pegue nas peças que colocou na segunda categoria e experimente-as. Tente fazer combinações com as peças que estão na primeira categoria e, acima de tudo, tente perceber se a sua perceção sobre as peças se altera. Se, por acaso, sentir que alguma das peças tem mais potencial do que pensava, volte a colocá-la na primeira categoria. Se continua hesitante, volte a colocá-la na segunda categoria.

Se sentir necessidade, faça o mesmo com as peças da terceira categoria. Honestamente não recomendamos que o faça porque, se não as utiliza há mais de um ano, é porque provavelmente já não as irá utilizar. Contudo, pode existir alguma peça da qual não se recordava, que tenha voltado à voga ou que, simplesmente, a atraia mais do que dantes. Se assim for, volte a fazer o mesmo exercício: experimente e tente fazer combinações com as peças que tem na primeira categoria. Quem sabe até descobre um look que adora! Caso mude de ideias relativamente a alguma peça, é só voltar a passá-la para a primeira categoria.

Vamos à arrumação?

Já tem as suas categorias bem divididas e está certa das suas decisões? Então, vamos finalmente ao destino final de cada um dos grupos. A primeira categoria vai, obviamente, direta para o armário. Para facilitar a organização, recomendamos que arrume as roupas consoante a estação e consoante o tipo de peça. Isto é: coloque primeiro as peças para as estações mais frias, arrumadas por tipo de peça (casacos, malhas, vestidos...) e depois as peças para as estações mais quentes, igualmente arrumadas pelo mesmo tipo de peça. Por exemplo, casacos de Inverno, de seguida malhas, de seguida vestidos compridos, de seguida casacos de Primavera, de seguida t-shirts e por aí adiante. A dividir ambas as secções ou numa zona mais neutra, tenha as peças que funcionam bem para todas as estações (calças, por exemplo). Pode também optar por arrumar o seu guarda-roupa por cores, materiais, etc. Esta organização que recomendamos tende a funcionar muito bem de uma forma geral, contudo não há nada mais pessoal que um guarda-roupa – só você sabe o que funciona para si e para o seu estilo de vida.

A segunda e a terceira categoria devem ser arrumadas num local que não esteja à sua vista e longe do armário ao qual acede todos os dias. Isto porque, vai tentar perceber a viabilidade e pertinência daquelas peças no seu armário. Como? O teste é muito simples. Se não sentir necessidade de utilizar alguma daquelas peças nos próximos três meses, é porque não são necessárias e podem ser vendidas ou doadas. Se, por acaso, for buscar alguma, pode mantê-la permanentemente no seu armário.

A última categoria vai ser dividida. Se as peças estiverem em condições, são para doar ou vender, consoante a preferência e a disponibilidade. Se não estiverem em condições, são para deitar fora.

Agora, divirta-se!

Depois de passar por todo este processo, vai perceber que acabou de redescobrir o seu armário. No seu interior, só manteve peças que realmente adora e que utiliza, logo vai ser muito mais fácil para si sentir-se inspirada e feliz no momento de vestir. 

Ler 2361 vezes Modificado em terça, 19 maio 2020 18:56