A colina foi reconhecida como nutriente essencial há relativamente pouco tempo, em 1998. Isto significa que é necessária para o bom funcionamento do organismo e, consequentemente, para a saúde.
Apesar do corpo produzir colina, é fundamental obter este nutriente a partir de outras fontes, nomeadamente da dieta alimentar.
Este nutriente desempenha várias funções num diverso número de processos vitais do corpo humano.
Entre outros, a colina promove e auxilia o funcionamento do fígado, desenvolvimento saudável do cérebro, movimentos musculares, sistema nervoso e metabolismo.
Estes benefícios provêm do facto da colina afetar as células a nível estrutural, suportando a sua integridade, e no transporte de informação entre elas.
É também essencial no transporte de gordura e no metabolismo. Quantidades insuficientes de colina podem resultar numa acumulação de gordura e colesterol no fígado.
Além disso, tal como a vitamina B12 e o folato, a colina também ajuda no processo de síntese de ADN, evitando defeitos congénitos e outros problemas associados à gravidez.
Está também envolvida na produção de um importante neurotransmissor, a acetilcolina. Esta, por sua vez, está ligada à memória, movimento muscular e na regularização do ritmo cardíaco, estando ainda assoaciada a um menor risco de doenças cardíacas.
Apesar da quantidade adequada de colina variar de pessoa para pessoa, a dose média recomendada é de 425 mg para as mulheres e 550 mg para homens.
As principais fontes alimentares de colina são:
- Fígado de vaca e galinha;
- Peito de frango;
- Ovos;
- Batatas Vermelhas;
- Cogumelos;
- Lacticínios;
- Salmão;
- Vegetais crucíferos, como couve-flor e brócolos;
- Feijão verde;
- Leguminosas;
- Óleo de soja.