As estimativas atuais são de que o plástico pode permanecer no ambiente marítimo por 450 anos ou mais não sendo, portanto, surpreendente a formação das chamadas ilhas de plástico que não são mais do que uma acumulação de lixo, maioritariamente resíduos plásticos. A maior destas ilhas é a chamada Ilha de Lixo do Pacífico, com 1,6 milhões de quilómetros quadrados e equivalente a mais de 17 vezes a área de Portugal.
Para fazer frente a este problema, de acordo com o cientista chefe da National Geographic Society e Vice-Presidente Executivo, Jonathan Baillie, "explorando os conhecimentos científicos da National Geographic, pretendemos identificar atividades em terra, particularmente perto de rios, que contribuem para o fluxo de plásticos que poluem os nossos oceanos e usar o que aprendermos para inspirar mudanças".
Esta iniciativa inclui pesquisas científicas, parcerias com ONGs, campanhas de educação e envolvimento dos consumidores assim como mudanças na própria organização. Foi anunciado que até ao fim de 2019, todas as edições da revista serão embrulhadas em papel substituindo o plástico.