Com cerca de 300 calorias por 100 gramas, o mel é um adoçante natural que fornece frutose, glucose e sacarose, assim como vitaminas e minerais como cálcio, magnésio, potássio e fósforo.
O mel conta com um alto teor de glicose, sendo uma ótima fonte rápida de energia. Por outro lado, enquanto a glicose é absorvida rapidamente pelo corpo, a frutose é absorvida lentamente, fornecendo energia sustentada. Deste modo, é recomendado a todos os atletas pois ajuda a diminuir o tempo de recuperação.
O ferro e o cobre presentes contribuem para uma ação antimicrobiana e o ácido glucónico contribui para a formação de peróxido de hidrogénio, um poderoso antibacteriano. Deste modo, o mel é benéfico para marcas de corte e queimaduras, que podem ser reduzidas através de aplicações diretas, e diminui significativamente os pigmentos e as marcas da pele, contribuindo para uma pele uniforme e sem manchas. Também age como um hidratante natural, tornando a pele mais macia e, com propriedades antibacterianas e antifúngicas, previne as espinhas.
Possui ainda, além do ácido glucónico, outros compostos que proporcionam uma forte ação antioxidante. Os ácidos fenólicos, certas enzimas (glicose oxidase, catalase e peroxidase), os flavonoides, ácido ascórbico, entre outros, ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares e outras como o Alzheimer.
É o único alimento naturalmente doce que contém proteínas e sais minerais que ajudam a fortalecer o sistema imunitário, melhorar a digestão, combater úlceras gástricas e outros distúrbios gastrointestinais e aliviar a prisão de ventre uma vez que o trânsito intestinal é estimulado.
Devido às suas características antibióticas, antissépticas e antimicrobianas, o consumo de mel alivia a asma, bronquite e dor de garganta, reduzindo a inflamação. É igualmente considerado antirreumatismal, diurético, expetorante e calmante.
É um ótimo substituto do açúcar, não só por ser mais doce e oferecer menos calorias, mas também por ter vários aminoácidos e minerais que ajudam no metabolismo, reduzindo a probabilidade de ganhar peso.
Contudo, é essencial saber quando evitar este ingrediente dourado.
É importante lembrar que o mel não é aconselhado a crianças com menos de 1 ano de idade devido à possibilidade do intestino, ainda não completamente desenvolvido, não conseguir impedir a entrada de pequenos micro-organismos, comummente encontrados no mel, que podem eventualmente causar infeções.
O mel também deve ser evitado em caso de diabetes e intolerância à frutose. Pessoas sensíveis com tendência a alergias podem desenvolver reações alérgicas manifestando mal estar gástrico e até dor de estômago, devido aos grãos de pólen presentes no mel.
Quanto à quantidade recomendada de mel, pode variar entre uma colher de chá a uma colher de sopa. Salienta-se que o mel deve ser inserido numa dieta equilibrada e saudável.
Pode ser utilizado como uma substiuição ao açúcar na preparação de bolos e outros doces. Também combina com torradas, frutas e iogurtes.
É importante evitar aquecer em excesso o mel pois isso reduz a sua acidez e causa a perda de atividade de algumas enzimas, fazendo com que este perca algumas das suas propriedades benéficas.