É habitual associar este hábito a um estado de stress e ansiedade, contudo, já se provou que as pessoas também o fazem quando se sentem entediadas, com fome ou a tentar executar uma tarefa difícil e, em alguns casos, esse hábito pode surgir caso haja familiares com o mesmo hábito.
Há quem defenda que as pessoas que roem as unhas têm um sistema imunológico mais forte pois introduzem, pouco a pouco, agentes estranhos no organismo. Mas não tem sido tarefa fácil encontrar provas que sustentem essa teoria.
Este é um hábito que pode provocar sérios problemas não só estéticos como a nível de saúde já que roer as unhas provoca ferimentos que facilitam a entrada de vírus como o papiloma vírus humano, causador de verrugas na pele que se podem estender pela boca e lábios. Além disso, debaixo das unhas encontram-se bactérias como a E. coli e a salmonela.
As pessoas que mantêm esse hábito por muito tempo têm tendência a sofrer de uma infecção na pele que rodeia a unha. É o chamado panarício, caracterizado pela dor, vermelhidão, calor e inchaço da pele ao redor da unha. Em casos extremos pode levar ao aparecimento de pus debaixo da pele, o qual tem de ser drenado cirurgicamente ou tratado com antibióticos e antifúngicos.
Outro problema bastante frequente para quem tem este hábito é a deformação e desgaste prematuros dos dentes.
Há quem chegue a engolir pedaços de unha o que pode provocar pequenas lesões a nível do estômago ou intestino.
Para controlar a onicofagia:
- Manter as unhas cortadas;
- Usar mordedores de borracha;
- Aplicar produtos próprios para as unhas específicos para o efeito;
- Ocupar as mãos com trabalhos manuais;
- Reduzir o consumo de estimulantes como café ou outras bebidas que alterem o sistema nervoso;
No entanto, o melhor é procurar aconselhamento médico pois existem medicamentos e terapias que ajudam a controlar este hábito.