Os seguidores da influencer falam de "morte pela fama" e culpam o país pelas leis rígidas com as mulheres. Com mais de 2,7 milhões de seguidores no Instagram, a modelo partilhava fotografias consideradas impróprias por muitos no seu país.
Nizo Dara escreveu no twitter: "Cada vez que as mulheres no Iraque dão um passo em frente e vivem livremente, os homens iraquianos puxam-nas para trás. A semana passada foi uma ativista e agora isto."
Vista como uma figura arrojada e provocadora, a morte de Tara Fares é mais uma no que parece ser uma série de atos de violência contra as mulheres que se insurgem contra uma sociedade islâmica conservadora.
Na terça feira, dia 25, a ativista Suad al-Ali também foi baleada e morta. A 16 de Agosto, Rafeef al-Yaseri e Rasha al-Hassan, duas mulheres conhecidas da indústria da beleza foram mortas nas suas casas.
Estes casos ocorridos num curto espaço de tempo levaram o Primeiro-Ministro do Iraque, Haider al-Abadi, a ordenar uma investigação à morte da modelo.
No seu Instagram, Tara Fares escreveu: "Não me assusta que existam aqueles que rejeitam a existência de Deus. O que realmente me assusta é que existem aqueles que matam e massacram para provar a existência de Deus."