A Equipa das Quinas terminou logo atrás da Suíça e na frente da forte armada Francesa.
Depois do título mundial por equipas, esta semana a formação aguedense colocou um trio de atletas na formação Portugal, conquistando o segundo lugar nos Mundiais de Cross Country – vertente E-Bike. A Equipa das Quinas terminou logo atrás da Suíça e na frente da forte armada Francesa.
A edição 2020 dos Campeonatos do Mundo UCI na vertente de Cross Country E-MTB decorreram esta quarta-feira, na estância austríaca de Leogang. A segunda edição desta competição contou com um traçado verdadeiramente técnico, com cerca de 4 km's de extensão. Com condições climatéricas bastante exigentes e uma pista “massacrada” pelo sistema de voltas, as quedas foram uma constante.
Envergando as cores de Portugal, entre os atletas presentes, estavam os vencedores do EWS – Enduro World Series, Emanuel Pombo, José Borges e Tiago Ladeira.
O madeirense viria a ser o melhor representante de Portugal, garantindo no final um lugar dentro do top10. Emanuel Pombo demonstrou o seu melhor momento de forma e mesmo não evitando uma queda, conseguiu o melhor registo de sempre nesta vertente. “Muito contente por finalizar no top10. Ainda caí na primeira volta ao evitar o contato com outro atleta, mas consegui recuperar. Estou a sentir-me melhor que nunca nestas últimas semanas e isso refletiu-se em prova, mesmo num formato XCO que não estou habituado e em condições exigentes. Um obrigado à Miranda por todo o apoio nesta época. Um ano atípico, mas de excelência com muita experiência adquirida para 2021”.
José Borges esteve sempre na luta com os seus mais diretos adversários, garantindo um 12º lugar. O atleta nortenho não evitou algumas quedas, fruto da exigência deste recém-criado traçado austríaco. “Arranquei bem, mas na primeira subida atiraram-me ao chão. Tive que recuperar, arrisquei muito e acabei por cair mais algumas vezes. Por vezes as coisas não correm como queremos. No cômputo geral acabou por ser um excelente resultado para Portugal”.
Tiago Ladeira mostrou-se bastante útil nesta representação portuguesa, garantindo um consistente 16º lugar. Trata-se de um atleta muito jovem, com uma margem de progressão de carreira e as prestações de dia para dia, tornam-se cada vez mais seguras. “Senti-me bem fisicamente, pelo que a maior dificuldade eram as dobragens. Muita lama, chuva, no entanto demonstramos uma vez mais o porquê de sermos campeões do mundo de enduro”.
Mais um importante feito internacional para a Miranda Factory Team, desta feita ao ajudar Portugal a conquistar o título de Vice-Campeão do Mundo coletivo na disciplina de Cross Country E-MTB.